Professores do Projovem reivindicam pagamento de salários atrasados
17 FEV 2011 • POR • 21h00
“O ProJovem Urbano vai continuar. Estamos trabalhando dia e noite para conseguir resolver todos os problemas”, assim o secretário estadual de Juventude e Esportes, Olyntho Neto, tranqüilizou os professores do programa durante reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 16, em Palmas. Cerca de 20 profissionais relataram ao secretário todas as dificuldades que estão sendo vivenciadas por eles. Entre elas, o atraso no pagamento de seus salários desde dezembro de 2010 e a falta de estrutura para a realização das aulas. Os professores saíram confiantes do encontro.
“Não quero deixar nenhum de vocês desamparado. Estou tentando, de todas as formas, encontrar uma solução e colocar as coisas em ordem”, disse o Olyntho Neto aos professores. Desde o início do ano várias medidas foram tomadas com o objetivo de organizar o ProJovem no Tocantins. Uma delas foi a reunião com o representante nacional do Programa, que aconteceu no início deste mês, em Palmas, a pedido do Secretário.
Os professores demonstraram apoio e confiança nas ações que estão sendo executadas pelo atual Governo, e afirmaram que acreditam na boa vontade do Secretário e de Siqueira Campos (PMDB). “O que for preciso, e no que pudermos colaborar, estaremos à disposição”, destacou a professora e coordenadora de Pedro Afonso, Ana Célia Dora. Mesmo entendendo que o problema foi herdado da gestão anterior, a professora pediu para o Secretário uma solução ágil para a questão que, segundo ela, está dificultando e atrapalhando o andamento do ano letivo.
Olyntho ressaltou que aguarda parecer da PGE - Procuradoria Geral do Estado para poder colocar em andamento as medidas que vão normalizar o ProJovem. “Esperamos a orientação da PGE por que queremos fazer tudo legalmente, para que o programa não passe por outros momentos difíceis como este”, enfatizou.
Os professores relataram ao secretário a real situação do Programa no Tocantins, que passa por sérios problemas. Entre eles: salas de aula sem estrutura e sem carteiras; falta de merenda escolar; falta de estrutura, materiais e investimento em laboratórios; escassez de água; e atraso de noventa dias na folha de pagamento dos servidores.
Foi dito ainda, por parte dos professores, que existe uma grande insatisfação com a empresa responsável por suas contratações e pagamentos, que desde o inicio do ProJovem, demonstra falta de compromisso em cumprir com suas obrigações.
Olyntho Neto explicou aos professores que a forma de contração e pagamento do Programa no Tocantins é uma das questões que está em análise na Procuradoria Geral do Estado. “Daqui pra frente queremos fazer com que o pagamento chegue até as mãos de vocês (professores), pra que não aconteçam esses atrasos”, informou. (Com informações da Ascom Sec. de Juventude e Esportes)