4,3 mil voos foram cancelados pelo mundo com o apagão cibernético
19 JUL 2024 • POR • 20h084,3 mil voos por todo o mundo foram cancelados devido ao apagão cibernético global, ocorrido nesta sexta-feira (19). De acordo com o site especializado em tráfego aéreo FlightAware, a quantidade de atrasos dos voos em todo o mundo é de 39,3 mil.
Em comparação com dias normais, o número global de cancelamentos na quinta-feira (18/7) foi de 1.488, de acordo com a FlightAware.
Apenas em termos de voos para fora ou dentro dos Estados Unidos, o número de cancelamentos já está em 2,3 mil, e o de atrasos, em 6,6 mil. As companhias aéreas mais afetadas pelo apagão foram as norte-americanas Delta, American Airlines e United. Os aeroportos mais impactados pelo apagão também foram nos Estados Unidos.
Lista de voos cancelados por companhias
- Delta: 749 cancelamentos e 1.049 atrasos
- American Airlines: 356 cancelamentos e 848 atrasos
- United: 344 cancelamentos e 1.070 atrasos
- Endeavor Air: 227 cancelamentos e 229 atrasos
- Spirit: 141 cancelamentos e 319 atrasos
Lista de Aeroportos mais impactados
- Aeroporto Internacional de Hartsfield-Jackson (Atlanta, EUA): 273 cancelamentos e 340 atrasos
- Aeroporto Internacional de Chicago O’Hare (Chicago, EUA): 103 cancelamentos e 232 atrasos
- Aeroporto de LaGuardia (Nova York, EUA): 85 cancelamentos e 176 atrasos
- Aeroporto Internacional de Minneapolis-Saint Paul (Minnesota, EUA): 85 cancelamentos e 114 atrasos
- Aeroporto Internacional Newark Liberty (Nova Jersey, EUA): 83 cancelamentos e 163 atrasos
O que gerou o apagão?
O motivo do apagão cibernético global foi um problema com a empresa de segurança cibernética CrowdStrike. O CEO da entidade, George Kurtz, explicou que as interrupções derivam de um defeito identificado em uma atualização de conteúdo de seu software nos sistemas operacionais Microsoft Windows.
Esse erro na atualização de código de software emitida pela CrowdStrike levou computadores que operam pelo Windows a travarem.
O CEO afirmou que uma correção já foi implantada, porém, especialistas ressaltam que a situação pode demorar para se normalizar.
*Fonte: Metrópole