OPERAÇÃO MÁXIMUS

PF investiga corrupção e lavagem de dinheiro no Judiciário do Tocantins

23 AGO 2024 • POR • 08h22
Policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão em Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal - Imagem de arquivo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (23), a Operação Máximus, que visa investigar crimes como corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa no sistema judiciário do Tocantins.

Mandados Cumpridos em Diversos Estados

No total, 60 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão preventiva, foram executados por policiais federais em cinco estados: Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. As ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça. Além disso, houve a aplicação de medidas cautelares, como o afastamento de funções públicas e o bloqueio de bens e valores dos suspeitos.

Investigação Foca em Venda de Decisões Judiciais

A operação investiga um esquema de negociação ilegal envolvendo a compra e venda de decisões judiciais e outros atos dentro do Judiciário. A ação também foca em atividades de lavagem de dinheiro derivadas dessas práticas ilícitas.

Inspiração para o Nome da Operação

O nome "Máximus" faz referência ao personagem principal do filme Gladiador, que combateu a corrupção no alto escalão do Império Romano, refletindo o objetivo da operação de enfrentar a corrupção no Judiciário.