MUNDO

Adolescente é condenada por matar a mãe e tentar matar o padrasto

24 SET 2024 • POR • 20h03
Filha matou a própria mãe a tiros. - Reprodução

Uma jovem de 15 anos, Carly Gregg, foi condenada à prisão perpétua, pelo assassinato de sua mãe, Ashley Smylie, no estado do Mississippi, nos Estados Unidos. O crime ocorreu em março deste ano e de acordo com o site TMZ, Carly não terá direito à liberdade condicional.

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IMAGENS REGISTRARAM O CRIME

Câmeras de segurança capturaram o momento em que Carly dispara contra sua mãe. No vídeo, a adolescente aparece na cozinha com dois cachorros antes de sair com uma pistola Magnum em mãos. Logo após, ouvem-se os tiros que mataram Ashley.

PADRASTO TAMBÉM FOI BALEADO

Após o crime, Carly enviou uma mensagem ao padrasto, atraindo-o para a casa. Quando ele chegou, tentou desarmar a jovem, mas foi baleado no ombro durante a luta.

MOTIVAÇÃO

Carly teria matado a mãe e tentado matar o padrasto depois deles descobrirem que a adolescente estava usando drogas.

DETALHES DO CRIME

O veredito ocorreu depois de o júri ver um vídeo de vigilância interna da casa onde mostrava Carly e despedindo da mãe e saindo para a escola. No entanto, poucos minutos depois ela retorna à residência, segurando uma pistola nas costas. Sua mãe que era professora de Matemática e tinha 40 anos, estava vasculhando o quarto da jovem, onde encontrou vapes e pacotes de maconha. 

A criminosa foi silenciosamente até o quarto e disparou tiros contra o rosto da mãe. Após matá-la, ela vai calmamente para a cozinha da casa, onde começa a mexer no celular da mãe e mandar mensagens para seu padrasto, Heath Smylie, na intenção de atraí-lo para casa para também matá-lo. 

"Quando você estará em casa querido?", dizia uma das mensagens enviadas por ela. 

Ao mesmo tempo, ela enviava mensagens de seu celular para uma amiga, na qual pedia que ela fosse até sua casa porque havia uma "emergência". 

Outra mensagem cruel dizia: "Você quer um corpo morto? vai ao meu quarto, minha mãe está lá".

Pouco tempo depois, quando o padrasto voltou para casa, Carly disparou contra ele, mas acertou seu ombro e foi desarmada. Ele acionou as autoridades. 

Na época do crime, Carly estava com 14 anos e revoltada por sua mãe e padrasto terem vasculhado seu quarto e descoberto um estoque de canetas vape, da qual usava para fumar maconha.

Para tentar se safar, a criminosa recusou o acordo judicial e estava buscando uma defesa de insanidade, com um psiquiatra, alegando que ela estava sofrendo uma crise de saúde mental no dia do ataque. 

JULGAMENTO E CONDENAÇÃO

O julgamento durou uma semana e incluiu a exibição das imagens do crime em uma sessão no dia 17 de setembro. O tribunal foi unânime diante da crueldade da adolescente.

A jovem foi condenada em todos os indiciamentos, incluindo assassinato em primeiro grau, tentativa de homicídio e adulteração de provas.

Os promotores ofereceram um acordo que reduziria a pena para 40 anos de prisão, mas a defesa recusou a proposta. Carly Gregg foi, então, condenada à prisão perpétua sem chance de liberdade condicional.