Governo do Tocantins reforça ações de combate aos incêndios florestais
26 SET 2024 • POR • 11h10
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), realizou nessa quarta-feira, dia 25, uma visita ao assentamento PA Manchete, localizado no Parque Estadual do Cantão, para discutir medidas integradas entre os órgãos ambientais visando reforçar o combate aos incêndios florestais na região.
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Durante a visita, o secretário da Semarh, Marcello Lelis; o presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), coronel Edvan de Jesus Silva; e o diretor-executivo da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Benvindo Queiroz, conheceram o acampamento dos brigadistas que atuam no Parque e percorreram as trilhas utilizadas para o combate ao fogo.
O secretário de Meio Ambiente, Marcello Lelis, parabenizou as equipes, em nome do governador Wanderlei Barbosa, destacando a importância do trabalho, especialmente neste período crítico. "Enquanto estamos em Palmas planejando, vocês estão no campo enfrentando o fogo, de dia e de noite, colocando suas vidas em risco", elogiou.
Criado em 14 de julho de 1998, o Parque Estadual do Cantão é um patrimônio natural que se estende por mais de 90 mil hectares, integrando os biomas Amazônia e Cerrado, e oferecendo refúgio para diversas espécies de flora e fauna. Para o combate aos incêndios em toda sua extensão, o parque conta atualmente com nove brigadistas.
O presidente do Naturatins, coronel Edvan de Jesus Silva, também elogiou o comprometimento e a dedicação dos brigadistas, reafirmando o apoio necessário. "Estamos aqui para entender melhor as demandas e oferecer o suporte que vocês realmente precisam, a fim de que possamos evitar esse mal que nos assola, que é o fogo", afirmou.
O coordenador da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lajeado, Abel Cardoso, que atua há mais de 20 anos na região combatendo incêndios no Parque Estadual do Cantão, explicou que o local, por ser uma área ecótona, onde há a transição entre o bioma Cerrado e a Floresta Amazônica, requer um combate específico. "Temos aqui um material denso para combustão, o que exige mais reforço. Apesar de termos conseguido reduzir 92% do número de focos, precisamos de mais pessoas para monitorar adequadamente a área", ressaltou.