NORTE DO ESTADO

Suspeitos por compra de votos são flagrados com armas da Polícia Civil e mais de meio milhão

7 OUT 2024 • POR • 08h46
Os suspeitos foram ouvidos pela polícia e liberados. Segundo a Polícia Militar, um dos envolvidos disse que uma das armas pertencia a sua esposa, que é delegada da Polícia Civil - Divulgação PM

Três homens suspeitos por compra de votos foram flagrados com armas de fogo que pertencem a Polícia Civil do Tocantins. Caso foi registrado neste domingo (6) em Pequizeiro, na região centro-norte do estado. Segundo a Polícia Militar, eles foram ouvidos e liberados em seguida.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

Os militares receberam a denúncia de que estava acontecendo compra de votos na cidade e que um carro estaria sendo usado para prática do crime. Após patrulhamento, os policiais encontraram o veículo e três ocupantes.

Segundo a PM, durante abordagem foram encontrados uma pistola Taurus PT calibre 380, 12 munições e R$2.700 em notas de R$ 50 na porta dianteira esquerda do carro. No local não foi apresentada documentação válida da pistola. O suspeito teria tido aos militares que a arma pertencia ao Fórum de Colinas do Tocantins e estava cautelada em nome da sua esposa, que é delegada da Polícia Civil.

Os policiais encontraram dentro de uma maleta preta, R$ 520 em notas de R$ 20 e duas facas. Além dos valores em dinheiro, foram achadas cinco folhas de cheques preenchidas, totalizando R$592.818 e três folhas de cheques em com valores branco, sendo que uma delas estava assinada.

Com um dos suspeitos também foram localizados uma pistola Glock, calibre . 40, um carregador e 14 munições intactas pertencentes à Polícia Civil.

A Polícia Militar informou que os suspeitos foram escoltados e levados até a Delegacia de Polícia Civil de Guaraí, junto com o dinheiro, armamento e objetos apreendidos. Eles foram ouvidos e liberados em seguida pela autoridade local.

O g1 solicitou informações sobre o caso para a Secretaria de Segurança Pública, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.

*G1 Tocantins