Furto de fios atrasa instalação da decoração natalina em Araguaína

Desde o último dia 4 de novembro, as equipes das Secretaria do Esporte, Cultura e Lazer e da Infraestrutura da Prefeitura de Araguaína vêm trabalhando na instalação da decoração de Natal da cidade. Na última semana, com 90% do trabalho executado e aguardando apenas a ligação à rede, as equipes foram surpreendidas com o furto da fiação elétrica nas avenidas José de Brito e Marginal Neblina.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

 “Além do furto dos fios, os vândalos danificaram as mangueiras de LED da decoração, que precisarão ser substituídas, uma perda de 70% de tudo o que havíamos feito. Além da despesa com a reposição do material, temos o custo de execução e mobilização de nossas equipes. Tudo isso tem um preço alto para a prefeitura, causando prejuízo para toda a comunidade”, explica o diretor de Eventos da Secretaria da Cultura, Euverton Pereira.
 
A decoração faz parte do projeto Araguaína Iluminada, que levará luzes a pontos de maior movimentação da cidade, como as avenidas comerciais, Via Lago e Parque Cimba, que sediará a Vila de Natal.
 
O caso foi registrado junto à Polícia Civil, que atuará para identificar a autoria. A Prefeitura de Araguaína pede a colaboração de toda a comunidade para denunciar furtos ou atos de vandalismo à decoração. As denúncias podem ser feitas à Guarda Municipal (153) ou à Polícia Militar (190).
 
Problema recorrente
 
No final de 2023, dois homens foram flagrados pela Guarda Municipal de Araguaína (GMA) enquanto furtavam fios da decoração natalina na Praça das Nações e um jovem de 23 anos acabou preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) por furtar fios da decoração na Via Lago.
 
O vandalismo contra o patrimônio público é previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro, com pena prevista de seis meses a três anos, além de multa. Já o crime de furto consta no art. 155 do Código Penal e prevê uma pena de quatro a oito anos. Já quem comercializa os fios furtados pode ser qualificado por crime de receptação, cuja pena varia entre três e oito anos de reclusão.