Zootecnista faz acordo judicial de R$ 4,4 mil após ter conta do Instagram invadida e usada em golpes
17 DEZ 2024 • POR • 08h24Uma zootecnista de 28 anos conseguiu um acordo judicial com o Facebook após sua conta no Instagram ter sido invadida e usada por terceiros para aplicação de golpes. Segundo o Tribunal de Justiça, a indenização foi fixada no valor de R$ 4,4 mil. O nome da mulher não foi divulgado.
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O acordo foi homologado pelo juiz Cledson Jose Dias do Nunes, do Núcleo de Apoio às Comarcas (Nacom) do Tribunal de Justiça do Tocantins, na última sexta-feira (13). Segundo o TJ, a zootecnista informou que possuía a conta na rede social desde 2017, mas que em abril deste ano perdeu o acesso após sua conta ser desconectada do celular.
Ao g1, a Meta Platforms Inc, empresa provedora do Instagram, Facebook e Whatsapp informou que não irá comentar sobre o caso.
Após perder o acesso, a usuária percebeu que o perfil dela estava sendo usado para aplicação de golpes, por meio de publicações de "investimento". Ela ainda teria informado na ação judicial que tentou recuperar a senha confirmando informações e por meio de reconhecimento fácil, mas não foi atendida pelo suporte da rede.
Conforme o Tribunal, os invasores teriam alterado a senha e o email de recuperação da conta, além de terem adicionado um novo telefone para a dupla autenticação.
A zootecnista também teria procurado a Meta por outros meios administrativos. Sem resposta, ela entrou com processo e no pedido final da ação, solicitou R$ 7 mil de indenização por danos à sua imagem.
Segundo o Tribunal de Justiça, em resposta o Facebook solicitou a rejeição da indenização e informou que a Meta havia enviado um link com os procedimentos de recuperação do acesso para o e-mail da usuária "para fins de segurança do sistema e dos usuários do serviço”.
Em outubro deste ano foi realizada audiência de conciliação, mas o Facebook não apresentou proposta. Depois de um determinado tempo, um acordo aceito pela zootecnista foi apresentado, onde a empresa se comprometeu a pagar o valor de R$ 4,4 mil, sendo 10% como honorários advocatícios, por meio de depósito judicial.
*G1 Tocantins