Falta de funcionários de enfermagem causa transtornos na Casa do Idoso
17 JUN 2011 • POR • 08h58
Stoff Vieira
Da Redação
A Casa do Idoso Sagrado Coração de Jesus, situada na Rua Humberto Campos no bairro São João, é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos e administrada pela igreja católica de Araguaína e com a Direção de Adriana Godoi, atualmente abriga 34 idosos, e conta com um quadro de funcionários, distribuídos entre cinco técnicos em enfermagem, uma lavadeira, quatro faxineiros, duas cozinheiras, um serviço geral, e um guarda.
“Temos um trabalho para abrigar os idosos que não tem condições de viver só, que foram abandonados pela família e que são maltratados, fazemos uma triagem e verificamos se eles tem condições de virem para cá”. Afirmou Jociane Pereira coordenadora do local.
O que chama atenção é o número de técnicos em enfermagem por plantão, apenas um, que fica à disposição da Casa no período de seis horas, tendo a obrigação de cuidar de 34 idosos, alguns acamados e dependendo de atenção especial.
O mais curioso é a hora do banho dos idosos, que seria um trabalho feito por enfermeiros é repassado aos faxineiros que ficam responsáveis pela higienização dos mesmos.
Contando com apenas uma lavadeira que trabalha de segunda a sábado, a sobrecarga de roupas e lençóis se torna visível o cansaço da profissional e a desorganização do abrigo.
“Cansativo demais. Já estou pedindo ajuda. Na segunda já fica sobrecarregado, tenho que lavar as roupas de sábado à noite, de domingo e da segunda”, reclama Lilian Pinto, lavadeira da casa.
A Casa recebe uma média de R$ 18.000 mil reias, que são recursos próprios captados da aposentadoria dos idosos. A Casa conta também com um convênio com a SETAS no valor de R$ 18,000 mil que é divido em duas parcelas ao ano, no ano passado o abrigo recebeu apenas uma parcela de R$ 9.000 mil reais.