RESPOSTA

Celtins alega que não há corte indiscriminado de árvores

26 JUL 2011 • POR • 08h35

Daniel Lélis
Da Redação
 

A Companhia de Energia Elétrica do Tocantins – Celtins, através da sua assessoria de comunicação, comentou reportagem publicada ontem no Portal O Norte a respeito do corte da copa de dezenas de árvores na Avenida Filadélfia em razão de uma linha de transmissão da concessionária que interliga a subestação do Bairro JK à do Jardim das Flores (confira matéria na íntegra, aqui).

Segundo a empresa, a poda das árvores próximas às linhas de transmissão e distribuição não é realizada, como apontaram algumas denúncias recebidas pelo site, de modo indiscriminado, uma vez que, além de ser executada por uma equipe especializada, obedece a uma série de padrões técnicos, sendo, no caso dos postes de baixa tensão, solicitada pelos próprios moradores.

Poda necessária
A assessoria da Celtins informou que a concessionária faz verificação periódica das árvores que ficam próximas a linha de distribuição da Avenida Filadélfia. De acordo com a empresa, a cada três meses, uma equipe avalia se as copas das árvores estão mantendo a distância mínima obrigatória de 1,60m dos fios de alta tensão. Caso não estejam, por questões de segurança, a poda é realizada.

Ainda segundo a companhia, os moradores solicitam, através do site da empresa, a poda das árvores cujas copas se aproximam dos fios dos postes comuns, isto é, das linhas de baixa tensão. A necessidade, afirma a empresa, é a mesma com relação às linhas de alta tensão, como a que interliga a subestação do Bairro JK à do Jardim das Flores. “Do mesmo jeito que existe a necessidade de podar as árvores próximas das linhas de transmissão, o que é solicitado com frequência pela população, também é necessário realizar o mesmo procedimento em relação à copa das árvores que contrariam a distância mínima de 1,60m das linhas de distribuição, e nesse caso nem é preciso requerer, uma vez que a inspeção é trimestral”, explicou a empresa.

Novela
O “Linhão da Morte”, como foi apelidada pelos moradores, é uma das mais obras mais impopulares da história da companhia em Araguaína. Na época da sua implantação, os araguainenses organizaram diversas manifestações contra a ideia. Contudo, a única coisa que conseguiram foi paralisar a obra por alguns dias e mudar o percurso original do projeto, que previa inicialmente que a linha de distribuição cortaria o Setor São Miguel, Eldorado e Santa Terezinha.