Preços dos combustíveis gera desconfiança nos consumidores
10 AGO 2011 • POR • 12h45Da Redação
O aumento dos valores dos combustíveis continua preocupando os consumidores de Araguaína, semana passada o Portal O Norte mostrou em pesquisa realizada entre os dias 02 a 04 de agosto, que o preço do álcool custava em média R$1,89. A gasolina comum, por sua vez, na maioria dos postos custava R$ 2,84, no entanto a realidade ainda no final da mesma semana já era outra.
Coincidência
Um dia após a divulgação da pesquisa, quem precisou abastecer o veículo teve uma desagradável surpresa, se viu obrigado a pagar em média R$ 0,10 a mais e coincidentemente ou não, o fato havia acontecido em praticamente todos os postos.
Nova Pesquisa
Nesta semana uma nova pesquisa realizada também pelo Portal O Norte. Desta vez foram consultados 14 postos da cidade, onde pode-se constatar além do aumento do preço dos combustíveis, uma variação mínima de valores entre os estabelecimentos. No posto Tawan, por exemplo, a gasolina está agora em R$ 2,96, mesmo valor do posto Toca da Onça, num valor bem próximo do Auto Posto Disval que está em R$ 2,95.
Opinião
A população que se vê obrigada a abastecer dentro dessas condições no comércio de combustíveis se mostra revoltada com o fato e levanta a suspeita de um possível cartel envolvendo os postos da cidade: “o combustível já é de baixa qualidade e ainda tem preço tabelado? Isso é absurdo!” disse o Sr Raimundo Nogueira, comerciante de 45 anos.
“A população precisa se unir e protestar contra esse abuso que os postos vêm praticando na nossa cidade, isso é cartel e é crime”, disse Jaciara Santos, universitária, 24 anos.
Comparativo
Nossa reportagem comparou os preços praticados semana passada com o desta semana e o resultado aponta uma semelhança questionável. Veja a tabela abaixo.
Fiscalização
Nossa reportagem tentou entrar em contato com Terciliano Gomes, diretor do órgão de defesa do consumidor em Araguaína, Procon, para verificar as possíveis providências a serem tomadas no sentido de fiscalizar esses estabelecimentos, porém até o fechamento dessa matéria não conseguimos falar com o mesmo.