"Antes mil culpados soltos do que um inocente preso", foi o que declarou o advogado Valter Júnior durante o Júri Popular no Fórum de Araguaína, que absolveu, Joelton Costa de Sousa, das acusações de homicídio e associação criminosa. O julgamento durou cerca de 9 horas e 40 minutos, resultando na decisão unânime dos jurados pela inocência do réu.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
O CASO
O caso foi registrado em 15 de agosto de 2018. Segundo a acusação, Joelton teria chegado à Adega Caramuru, em Araguaína, por volta das 21h40 e supostamente disparado contra as vítimas. Ele também foi acusado de integrar uma organização criminosa. No entanto, a defesa alegou que não havia provas suficientes para incriminar Joelton e que ele não estava no local no momento do crime.
DEFESA EFICAZ
Um dos pontos altos do julgamento foi a atuação do advogado Valter Júnior de Mello Rodrigues, responsável pela defesa de Joelton. Com uma estratégia bem planejada, ele apresentou a tese de negativa de autoria, afirmando que não havia evidências concretas que ligassem seu Joelton aos crimes.
"Durante o julgamento, buscamos a maneira clara e precisa de conduzir os depoimentos e isso foi crucial para que os jurados aceitassem a narrativa de que Joelton não era o autor dos crimes, levando à sua absolvição", observou o advogado que defendeu o réu.
IMPORTÂNCIA DO VEREDICTO
Após o veredicto, Valter Júnior destacou a importância de um processo baseado em provas concretas. "Ficou claro que não havia elementos suficientes para incriminar meu cliente.”,concluiu.