Dágila Sabóia
Da Redação
Chegou à Redação do Portal O Norte a informação de que servidores da Enecol e Selvat, empresas terceirizadas pela companhia de energia Celtins, paralisarão seus trabalhos a partir desta segunda-feira, 18, em todo o Estado.
Segundo fonte, o motivo da mobilização é a reivindicação de melhorias salariais aos trabalhadores bem como a solicitação de benefícios aos mesmos.
Em algumas das principais cidades do Estado como: Palmas, Araguaína, Gurupi e Guaraí, os servidores estarão logo cedo em frente à sede local da Celtins.
Em entrevista à nossa reportagem, um dos trabalhadores que preferiu não se identificar e participará do movimento, entre os benefícios pretendidos estão: ticket alimentação e plano de saúde. “Hoje a Celtins paga estes benefícios para os seus funcionários que não são terceirizados, mas nós que fazemos o serviço pesado e perigoso não recebemos nada disso!”, diz.
Ele explica que seu salário hoje é de R$ 700 reais, mais um abono de 30% por periculosidade além de horas extras o que equivale mensalmente a cerca de R$ 1.200 reais: “Trabalho há vários anos na empresa e os aumentos de salário que a gente já teve não tem compensado, se for observar, por exemplo, o quanto vem aumentando as compras no supermercado e a própria energia elétrica, isso pra gente como eu, que precisa sustentar uma família é muito pesado”.
Tentativa de acordo
O entrevistado afirma que o presidente do sindicato que representa a classe, teria procurado semana passada, a diretoria da Companhia para negociar o aumento salarial bem como os benefícios requeridos, no entanto, como não houve acordo, ficou decidido que os mesmos paralisariam suas atividades no início desta semana.
A paralisação
“A expectativa é que a gente paralise dois dias, mas se não tiver acordo aí vamos ver como é que vai ficar a situação”, diz o trabalhador ressaltando que neste período, importantes serviços prestados à comunidade tocantinense, deixarão de ser realizados como: pedidos de religação, medição de consumo de energia entre outros serviços emergenciais.
“Nós só estamos reivindicando um direito nosso e esperamos que o mais rápido possível, tudo seja resolvido pra que a gente possa voltar a trabalhar normalmente”, finaliza.