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Educadores paralisam atividades e reivindicam melhorias para a classe

16 agosto 2011 - 09h21

Da Redação


Teve início na manhã desta terça-feira, 16, o movimento nacional de paralisação dos profissionais de educação. Em Araguaína a categoria se reúne na sede do Sindicato dos Profissionais em Educação no Tocantins – Sintet, onde em assembleia, serão discutidos as reivindicações da classe.

Em entrevista à reportagem do Portal O Norte nesta manhã, o Presidente Regional do sindicato, Jesulê José Guida da Silva, explica que o objetivo da mobilização é pressionar os governos em todas as esferas, estadual, municipal e federal para o cumprimento das leis que resguardam os direitos dos profissionais que ainda, segundo ele, não foram colocadas em prática.

Reivindicações
Entre as principais reivindicações está o cumprimento da Lei nº 11.738, aprovada em 10 de janeiro que estabelece equiparação do piso salarial que hoje é de R$1.187,00 e a Central Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende o valor de 1.587,49, além da disponibilidade de 1/3 da jornada de trabalho destinada para pesquisa.

De acordo com o presidente regional, a paralisação nacional acontece apenas hoje. Em Araguaína todas as escolas estaduais e 90% das municipais não terão aulas. Apenas creches municipais permanecem em funcionamento “devido ao fato de pais que trabalham necessitarem deixar suas crianças aos cuidados destas unidades”, explica o presidente

Jesulê da Silva informa ainda que possivelmente será realizada uma passeata pelas principais ruas da cidade, o que será definido na assembleia que acontece neste momento.

Finalizando a entrevista, o presidente ressalta que a paralisação só acontece hoje mas a luta continua: “Já que o governo cobra qualidade de ensino, nós também temos o direito de cobrar condições dignas de executar um bom trabalho” e completa “Não estamos fugindo de nossa responsabilidade, em resumo o que também queremos é uma educação de qualidade”, pontua.