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Araguaína registra primeira morte por Covid-19; paciente estava no HRA

26 abril 2020 - 10h10Por Redação

Morreu na noite desse sábado (25), um caminhoneiro de 56 anos que estava internado no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Ele faleceu em decorrência do Covid-19. A informação foi confirmada ao Portal O Norte pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

Segundo a SES, o paciente Antonio Muller, foi transferido do Hospital Municipal de Tocantinópolis para Araguaína na tarde de ontem. Já no HRA, ele foi submetido a um exame para Covid-19 e que o testou positivo. O quadro de saúde do motorista se agravou e ele faleceu no final da noite no HRA. 

O paciente era natural de Dourados (MS) e apesar de morrer no Tocantins, o caso não deve entrar na lista de óbitos do Estado, mas em nota, o Governo do Estado se solidariza com a família e amigos de Antoninho Muller.

A pasta ressaltou que no último Boletim divulgado ontem, o paciente foi um dos novos confirmados com Covid-19, no entanto, seu município de residência havia sido registrado em seu primeiro atendimento como Erval Grande (RS), local de seu nascimento. A notificação foi corrigida.

Barreiras sanitárias

Durante reunião na noite de ontem (25), após a divulgação do Boletim Epidemiológico do Estado apontando 06 novos casos da doença na cidade, o prefeito anunciou novas medidas para conter o avanço do Coronavírus e na oportunidade, manifestou ainda preocupação com o crescimento de casos de pessoas acometidas pelo Covid-19, sobretudo casos graves da doença de caminhoneiros que não são da cidade e agora ocupam leitos de UTI do Município.
 
Atualmente, a cidade possui leitos específicos de tratamento intensivo para os moradores da cidade e da região no combate aos efeitos de saúde do novo coronavírus. O prefeito citou ainda que telefonou para o secretário estadual da Saúde, Luiz Edgar Tolini, para relatar o problema e pedir para a gestão estadual ajudar a encontrar uma solução.
 
Para o prefeito, são necessárias barreiras sanitárias na entrada do Estado, evitando que pessoas contaminadas ingressem no Tocantins. “É claro que depois da pessoa estar doente e chegar na nossa cidade, não temos como negar atendimento. Mas um trabalho preventivo faria com que a pessoa tivesse essa assistência no seu local de origem”, frisou o prefeito.