“É cada vez mais urgente reunir a população para dialogar sobre temas tão necessários para um futuro com mais qualidade de vida”, alerta Diogo Jucá, músico e coordenador do Dia do Rio, que será realizado neste domingo, 24, a partir das 18 horas, no Espaço Cultural de Araguaína.
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Com o tema “Terra em Movimento”, o evento trará palestras, músicas e momentos de reflexão sobre problemas hídricos e climáticos. A proposta é discutir a importância da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente, promovendo cultura e educação ambiental por meio de diálogos e troca de experiências.
Aberto ao público, o evento faz parte de um projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo e conta com o apoio do Governo Federal e Prefeitura de Araguaína.
Programação
Um dos destaques será o bate-papo com Laiza Lacerda Vieira, doutora em Ciência Animal Tropical e professora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). Ela abordará temas essenciais, como sustentabilidade, saúde, meio ambiente e ciência nos trópicos.
A professora Maria da Ajuda irá declamar os poemas O Clamor da Amazônia, A Saga de um Rio, Tocantins e O Ouro Tocantinense. Formada em Letras e especialista em leitura e produção escrita, ela é membro da Academia de Letras de Araguaína (ACALANTO) e atua como incentivadora da leitura e escrita nas escolas.
Além das duas professoras, o evento contará com música ao vivo com temática cuidadosamente preparada para enriquecer a experiência do público e um espaço dedicado às crianças com atividades lúdicas. Para garantir inclusão, haverá um intérprete de Libras.
Sobre o Dia do Rio
O Dia do Rio, celebrado em 24 de novembro, foi instituído para alertar sobre os impactos da escassez de água no planeta. Embora o Brasil seja a nação com a maior disponibilidade hídrica do mundo, com cerca de 12% do deflúvio médio global, o país enfrenta desafios significativos.
“Escolhemos esta data porque tem a ver com a preservação. É importante lembrar das nossas bacias hidrográficas e os desafios de mantê-las vivas, também diminuir o desmatamento e o descarte inadequado de lixo. A gente precisa superar essas barreiras e para isso é exigido educação, engajamento e políticas públicas eficazes. Tudo isso depende da união do nosso povo”, ressalta Diogo.