A chegada antecipada do pico de doenças respiratórias já pressiona o sistema de saúde infantil em Araguaína. O Pronto Atendimento Infantil (PAI) está realizando de 190 a 200 atendimentos por dia — quase o dobro da média fora do período crítico, que gira em torno de 100.
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A gestão reforçou as equipes com um novo médico, técnicos e profissionais de enfermagem em plantões extras. Casos como pneumonia com derrame pleural, bronquiolite e infecções respiratórias têm aumentado, muitas vezes exigindo suporte ventilatório, segundo a diretora técnica Elena Medrado.
HMA FUNCIONA COM 100% DE OCUPAÇÃO
Referência estadual no atendimento de crianças de até 12 anos, o Hospital Municipal de Araguaína (HMA) também opera no limite, com todos os 45 leitos ocupados — sendo 10 de UTI e 6 de estabilização. Os pacientes são encaminhados do PAI, de hospitais particulares e de outras cidades da região.
Para manter os atendimentos e garantir a realização de cirurgias especializadas, como as cardíacas e urológicas, o hospital está operando com escalas extras e revezamento de profissionais.
ORIENTAÇÕES À POPULAÇÃO
Em casos de febre persistente (mais de dois dias), vômitos, diarreia, falta de ar ou perda de apetite, o atendimento médico deve ser procurado. Para recém-nascidos com menos de 28 dias, qualquer sinal de febre exige avaliação imediata.
Entre as medidas preventivas recomendadas estão: evitar aglomerações, uso de máscara em locais fechados, higienização das mãos e de brinquedos, além de manter a vacinação em dia.


Período sazonal de quadros virais chegou mais cedo este ano, atingindo principalmente as crianças - Crédito: Divulgação 


