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EM ARAGUAÍNA

Profissionais que atuam contra à Covid no Hospital Regional denunciam atraso nos salários

18 dezembro 2020 - 11h10Por Redação

Servidores terceirizados da saúde que atuam no combate à Covid na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Araguaína (HRA) estão com os salários atrasados e cobram a quitação do pagamento. 

A denúncia foi encaminhada nesta sexta-feira (18), ao Portal O Norte. De acordo com um dos servidores que conversou com nossa reportagem e preferiu não se identificar, o pagamento que deveria ter sido feito até o 5º dia últil deste mês, ainda não chegou na conta. 

A empresa terceirizada responsável pela folha de pagamento desses profissionais é o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC). Nossa reportagem procurou esclarecimentos sobre o caso.

Resposta do Isac

Em nota, o instituto explicou que está aguardando o repasse da Secretaria de Saúde do Tocantins referente à competência de novembro para efetuar o pagamento dos colaboradores que estão atuando nas UTIs Covid-19 nos hospitais regionais de Gurupi e Araguaína, assim como no Hospital Geral de Palmas (HGP).

"Há 15 dias, o Instituto está dialogando com a Secretaria de Saúde sobre o tema e foi informado que o repasse deve ser feito ainda esta semana. Quando confirmado o crédito em conta, o pagamento dos profissionais será realizado de imediato", afirmou o ISAC.

O instituto destacou ainda que "lamenta o atraso ocorrido neste mês, afinal, o seu compromisso é de pagar em dia  todos os profissionais. De forma que, solidariza-se com os profissionais e lembra que, por se tratar de recuso público para gestão específica por projeto, só pode efetuar o pagamento com recurso do contrato." 

Ainda em nota, o ISAC destacou que para cada projeto que gerencia é aberta uma conta específica e apenas os recursos do próprio contrato podem ser usados para pagamentos e manutenção do serviço: "Por uma questão legal, o ISAC é proibido de usar o recurso de outro contrato para pagar as despesas, inclusive de pessoal", pontuou.

Governo do Estado 

O Portal O Norte também procurou o a Secretaria de Estado da Saúde (SES), para esclarecimentos sobre a situação e aguarda retorno.