"A Paula gerou a Aurora, e mãe não pode ser afastada da filha". - Crédito: Colagem Portal O NorteO advogado José Demito, tio de João Filipe e tio-avô da menina Aurora, manifestou-se contra a tentativa do sobrinho de obter a guarda unilateral da filha. Em um vídeo que circula nas redes sociais, Demito declarou apoio à mãe da criança, a engenheira Paula Gewehr, e criticou a decisão da Justiça do Maranhão, sugerindo possíveis irregularidades no processo.
“A Paula gerou a Aurora, e mãe não pode ser afastada da filha. Minha família, que tem mais de 60 membros, jamais apoiará João Filipe nessa decisão”, afirmou.
O advogado descreveu Paula como uma mãe dedicada e íntegra, reforçando que a disputa judicial não se trata de um embate equilibrado, mas sim de “arrogância e prepotência”.
DEFESA DA GUARDA
Demito ressaltou sua disposição para testemunhar a favor de Paula e defendeu a guarda compartilhada como alternativa mais justa. Além disso, cobrou de João Filipe o cumprimento de suas responsabilidades legais, incluindo o pagamento da pensão alimentícia.
“A Aurora precisa ter orgulho das ações dos pais. Da mãe, com certeza terá”, concluiu.
GOVERNADOR ACOMPANHA O CASO
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, também se pronunciou sobre o caso neste sábado (22). Em uma publicação nas redes sociais, afirmou que o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) está reavaliando a situação e que um estudo psicossocial será realizado para embasar a decisão final.
“Nosso governo segue acompanhando o processo, confiando que será feita a justiça devida”, escreveu Brandão.
MANIFESTAÇÕES E REPERCUSSÃO
O caso de Paula Gewehr ganhou notoriedade após ser divulgado pelo site Marrapá e tem mobilizado manifestações de apoio à engenheira dentro e fora das redes sociais. Duas manifestações já foram realizadas em Balsas, organizadas por associações de mães que se opõem à decisão preliminar que concedeu a guarda unilateral ao pai da criança.
A repercussão crescente do caso pressiona a Justiça a reavaliar a decisão e reacende o debate sobre os critérios adotados para definir a guarda de crianças em disputas judiciais.
