O dólar voltou a ganhar força na sessão desta quinta-feira (26). O movimento vem mesmo após o novo leilão do Banco Central do Brasil (BC) para tentar conter a subida da moeda norte-americana. A instituição vendeu a oferta integral de US$ 3 bilhões no leilão à vista.
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Os leilões de dólar do Banco Central são uma ferramenta de regulação do mercado de câmbio e servem para aumentar a oferta de dólares disponíveis — o que, em tese, faz a cotação cair.
Com o noticiário econômico esvaziado e em uma semana mais curta por conta do Natal, momento em que os mercados ficam fechados no Brasil, investidores voltam as atenções para o mercado internacional.
Na Ásia, as autoridades chinesas anunciaram que vão aumentar o estímulo fiscal ao país no próximo ano, tendo concordado em emitir 3 trilhões de iuanes (US$ 411 bilhões ou R$ 2,5 trilhões) em títulos púbicos especiais. Se confirmado, esse será o maior valor já registrado.
Já o governo do Japão afirmou nesta quinta-feira (26) que prevê que a produção econômica atingirá capacidade total no próximo ano fiscal, pela primeira vez em sete anos, devido a um mercado de trabalho aquecido.
No Brasil, o cenário fiscal continua na mira, em meio a notícias de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), teria convocado uma reunião de líderes partidários para discutir o bloqueio de R$ 4,2 bilhões do Orçamento pelo ministro do Supremo Flavio Dino.
A informação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve publicar nos próximos dias um decreto presidencial para corrigir o valor do salário mínimo também fica no radar. Segundo interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.518 em 2025.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, opera com volatilidade.
*G1 Globo