Araguaína
28º
Gurupi
28º
Porto Nacional
31º
Palmas
24º
REDE ORTO
PEDIU PERDÃO

Pichadora da estátua da Justiça diz que não fazia ideia do valor simbólico

27 março 2025 - 11h49Por Da Redação

Débora Rodrigues dos Santos, presa durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, afirmou em interrogatório que não tinha noção do valor do monumento que pichou em frente ao STF. A cabeleireira reconheceu que seu ato foi "ilegal" e pediu perdão ao Estado Democrático de Direito.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

"NÃO SABIA O VALOR DA ESTÁTUA", DIZ ACUSADA

Em depoimento, Débora admitiu ter pichado a frase "perdeu, mané" na estátua "A Justiça", mas alegou que foi induzida por um desconhecido. "Ele disse que tinha letra feia e me pediu para ajudar. Faltou malícia da minha parte", justificou. A cabeleireira afirmou que não participou da depredação dos prédios públicos, limitando-se a tirar fotos na praça.

APAGOU MENSAGENS DO CELULAR

A PGR aponta que Débora:

  • Participou do acampamento golpista em frente ao QG do Exército

  • Apagou mensagens do celular entre dezembro/2022 e fevereiro/2023

  • Integrou a multidão que invadiu os Três Poderes

Investigadores consideram o apagamento de mensagens como tentativa de destruir provas.

"O CALOR DO MOMENTO ME FEZ AGIR"

A acusada afirmou que o ambiente do protesto "alterou sua faculdade mental" e prometeu não repetir o ato. "O país depende de hierarquias que precisam ser respeitadas. O Estado foi ferido com meu ato", declarou, pedindo perdão.

JULGAMENTO NO STF

O caso está sendo julgado pela Primeira Turma do STF:

  • Relator Alexandre de Moraes votou por 14 anos de prisão

  • Flávio Dino acompanhou o voto

  • Luiz Fux pediu vista para revisar a dosimetria da pena

Débora responde por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe e dano ao patrimônio público. O julgamento está suspenso para análise de Fux.