O ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Tocantins, Antônio Ianowich foi condenado junto com outras duas pessoas em um processo sobre um esquema de funcionários fantasmas no Poder Legislativo do estado. Ianowitch, que é advogado, foi condenado a 6 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto por peculato e fraude processual.
Os outros condenados são o ex-Diretor de modernização tecnológica Danilo Parente e o coordenador de almoxarifado e estoque, Flávio Negreiros Alves. Os dois foram condenados por peculato a penas de 3 anos e seis meses e 4 anos de prisão respectivamente.
Os três podem recorrer em liberdade. A denúncia é do Ministério Público Estadual e fruto da Operação Espectro, da Polícia Civil, que investiga corrupção devido a um esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Tocantins.
A decisão é do juiz Rafael Gonçalves de Paula e foi publicada no começo da noite desta quinta-feira (28).
O que dizem os citados
Antônio Ianowich disse que mantém o mesmo posicionamento que sempre teve de que é inocente das acusações. Disse ainda que respeita a decisão, mas não concorda com ela e vai recorrer.
As defesas de Danilo Parente e Flávio Negreiros ainda não se manifestaram.
O caso
As investigações sobre a existência de funcionários fantasmas na Assembleia começaram em 2019 e foram concluídas pela Delegacia de Combate a Corrupção, durante a 1ª fase da operação Espectro. Nessa época, três pessoas foram indiciadas.
A 2ª fase teve início no dia 31 de janeiro de 2019, quando a polícia cumpriu mandados de intimação, busca e apreensão.
A Polícia Civil disse que os detalhes do esquema foram descobertos após a apreensão do celular de Danilo. Os investigadores tiveram acesso à conversa dele e dos demais suspeitos.