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OPERAÇÃO AMBIENTAL

Fiscais do Naturatins recolhem mais de 2 mil metros de redes de pesca no Tocantins

12 agosto 2024 - 14h44

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) concluiu nesta segunda-feira, 12, uma série de ações de fiscalização nas regiões norte e central, que resultaram na apreensão de 2,8 mil metros de redes de pesca.

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As equipes de fiscalização ambiental começaram as atividades na terça-feira, 6, percorrendo trechos do rio Tocantins, do lago da Usina Estreito e seus afluentes, nas áreas dos municípios de Barra do Ouro, Filadélfia, Babaçulândia, Darcinópolis e Palmeiras.

Durante a operação, os fiscais abordaram pescadores para verificar a documentação (carteiras de pesca), os equipamentos utilizados e o tamanho das espécies capturadas. No total, foram recolhidos 1,5 mil metros de redes malhadeiras de diversas malhas e um jequi. Todos os peixes e os outros animais aquáticos, como quelônios, que foram encontrados vivos e presos nas redes, foram imediatamente devolvidos ao seu habitat natural.

Nos municípios de Palmas, Ipueiras, Brejinho de Nazaré, Porto Nacional e Miracema, a fiscalização ambiental se concentrou em assegurar que as normas ambientais e de pesca fossem respeitadas, com ênfase em abordagens realizadas tanto por terra quanto por água.

Ao longo da operação, as equipes realizaram diversas incursões nas áreas de pesca e identificaram pescadores profissionais e amadores. Além de inspecionar os equipamentos de pesca, os fiscais também orientaram os pescadores sobre as práticas legais, promovendo a conscientização e o cumprimento das regulamentações em vigor.

Na praia da Amizade, em Ipueiras, os fiscais abordaram diversos frequentadores, fornecendo informações sobre as regras de pesca e gestão de resíduos sólidos. “O objetivo da ação foi orientar o público sobre práticas corretas e a importância da conservação ambiental”, destacou o fiscal ambiental Jusley Caetano. 

Entre Palmas e Ipueiras, a operação resultou na apreensão de 1,3 mil metros de redes de pesca. Jusley Caetano observou que, apesar dos esforços, os proprietários das redes não foram localizados, o que impossibilitou a aplicação de penalidades ou outras medidas legais.