O aposentado João Alves da Silva, de 71 anos, residente em Palmas, está sem receber o benefício do INSS há quatro meses. O órgão registrou o idoso como falecido e ele não consegue provar que está vivo para reverter a situação.
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QUANDO TUDO COMEÇOU
O impasse começou em maio deste ano, quando o valor, única fonte de renda de João, deixou de ser depositado. Ao buscar esclarecimentos na agência do INSS, ele foi informado de que, segundo o sistema, ele estava morto.
"Desde então, estou sem receber meu dinheiro. Preciso pedir empréstimos, minhas contas estão atrasadas, e meu nome está indo para o SPC. O banco me cobra diariamente", desabafou o aposentado.
MUDANÇA NO NOME
João, que está aposentado há 16 anos, relatou que o INSS não explicou o motivo do erro. Além disso, o sistema alterou seu nome para "José Lopes da Silva", complicando ainda mais a resolução do problema.
"Entrei no site e vi que meu nome estava errado. Fiz o que pediram, apresentei documentos, mas não resolveram. Agora dizem que meu processo está em análise e que dentro de 25 dias terei uma resposta, mas até agora nada mudou", lamentou.
CORTES DE BENEFÍCIOS
Segundo o INSS, problemas como erros de cadastro ou documentação podem causar o corte de benefícios. Além disso, o não comparecimento a perícias obrigatórias ou a morte do beneficiário também podem resultar na suspensão.
O INSS orienta que, em caso de não recebimento, o beneficiário deve consultar o extrato de pagamento no site ou aplicativo "Meu INSS" para verificar possíveis bloqueios ou suspensões.