Araguaína
27º
Gurupi
32º
Porto Nacional
28º
Palmas
30º
SUPERMERCADOS CAMPELO SUPER BANNER
NEGÓCIO BILIONÁRIO

Aeroporto de Palmas entra no pacote de negociações de venda para gigantes do setor

03 abril 2025 - 10h17Por Da Redação

A venda da concessão de 20 aeroportos operados pela CCR, entre eles o de Palmas (TO), entra em uma nova fase. A partir do final deste mês, empresas e fundos interessados poderão apresentar suas propostas. O negócio é avaliado entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões, segundo fontes do mercado.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

Na fase inicial de avaliação, ao menos 12 operadoras e fundos analisaram os ativos, incluindo gigantes do setor como Fraport, Zurich, Vinci e Aena, além de grupos da América Latina como GAP, Asur, OMA e Corporación América Airports.

POSSÍVEL DESMEMBRAMENTO

Os aeroportos da CCR geram R$ 4,3 bilhões em receita líquida anual e R$ 1,4 bilhão em Ebitda, com mais da metade desse valor vindo de terminais internacionais. Embora a CCR pretenda vender todos os aeroportos em um único pacote, há possibilidade de divisão entre terminais nacionais e internacionais ou mesmo blocos regionais.

O processo de venda está sendo conduzido pelos bancos Lazard e Itaú BBA. As propostas não vinculantes devem ser entregues entre o fim de abril e o início de maio.

AEROPORTO EM CRESCIMENTO

O Aeroporto de Palmas tem se destacado pelo crescimento no fluxo de passageiros. Em 2023, recebeu mais de 700 mil passageiros, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, superando os níveis pré-pandemia. Em 2024, a movimentação chegou a 723 mil passageiros, representando um crescimento de 3%.

A CCR investiu R$ 36 milhões na modernização do aeroporto, ampliando sua capacidade e tornando-o mais atraente para novas rotas. A expectativa é que o crescimento continue em 2025, impulsionado pelo diálogo constante com companhias aéreas.

MERCADO AÉREO EM FOCO

Os terminais operados pela CCR movimentam 43 milhões de passageiros por ano. O setor aeroportuário tem desafios, pois a recuperação da demanda ainda apresenta incertezas. No entanto, o interesse de operadoras internacionais pode aquecer o mercado e abrir novas oportunidades.

A CCR já havia sinalizado a intenção de vender ativos aeroportuários e outras participações em mobilidade urbana. O grupo tem entre seus sócios Itaúsa, Votorantim, Mover (ex-Camargo Corrêa) e Soares Penido.

A empresa foi procurada para comentar a venda, mas não se manifestou até o momento.