Em decisão publicada nesta quinta-feira (27), a Justiça acatou pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e determinou a suspensão imediata dos efeitos da assembleia que elegeu a nova formação do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (COEDE/TO). A eleição havia ocorrido em 21 de fevereiro em Palmas.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
IRREGULARIDADES GRAVES DETECTADAS
A 15ª Promotoria de Justiça de Palmas apontou diversas irregularidades no processo:
-
Mudança de local sem retificação do edital (da Secretaria da Cidadania e Justiça para a FEAPAES/TO)
-
Notificação tardia aos participantes (apenas por e-mail na véspera)
-
Falta de membros da comissão eleitoral
-
Participação ilegítima de não integrantes na apuração
-
Descumprimento dos critérios de segmentação de votação
-
Encerramento antecipado do horário de votação
-
Ausência de leitura e aprovação da ata final
AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O promotor Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira moveu a ação após representação da ADVETO (Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Tocantins). O MPTO argumentou que as irregularidades comprometeram a transparência e validade do processo eleitoral.
PRÓXIMOS PASSOS
Com a decisão liminar:
-
Todos os atos da assembleia de 21/02 ficam suspensos
-
O processo eleitoral deverá ser refeito com observância estrita à legalidade
-
Novas eleições deverão ser convocadas seguindo todos os requisitos legais
SOBRE O COEDE/TO
O Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência é um órgão fundamental para:
-
Formular políticas públicas
-
Fiscalizar direitos
-
Promover a inclusão social
-
Representar as pessoas com deficiência no Tocantins