Diante das reivindicações de alunos e profissionais da comunicação de que o cargo teria que ser ocupado por alguém da área, Heráclito Suiter afirmou que em respeito a alguns jornalistas vai cursar jornalismo
O novo assessor de comunicação da Fundação Unirg, Heráclito Suiter, encaminhou à imprensa uma nota de esclarecimento sobre a sua nomeação para o cargo. Iniciou a nota enaltecendo comunicadores de Gurupi que em momento algum contestaram a capacidade profissional dele e disse ser um grande desafio assumir a função e pretender dar contribuição à Unirg.
Heráclito disse que ver como legítimo o posicionamento de profissionais quanto à defesa das prerrogativas do Jornalista diplomado e afirmou ser afiliado à Associação Brasileira de Imprensa desde 2007 (ABI).
Na nota o assessor pontua que deve haver o cuidado para não deixar que a reivindicação “não passe de uma tentativa de grupos velados tentando macular a capacidade e profissionalismo do Prof. Eugênio Pacceli, atual presidente da Fundação UnirG, bem como do Dr. Alexandre Abdalla, Prefeito de Gurupi”, utilizando-se do seu nome.
Ele finalizou a nota afirmando que diante do ocorrido está providenciando m respeito a alguns jornalistas um requerimento de ingresso ao curso de jornalismo da Unirg.
Confira a nota na integra
Nota de esclarecimento do Assessor de Comunicação
Gostaria de agradecer e parabenizar ao programa Povo na TV, que pela condução do colega José Manoel, tem se esforçado para manter um programa de qualidade na afiliada SBT em Gurupi; primeiro pelo carinho especial que tenho àquela retransmissora, a qual tive a honra de conduzir como Gerente Geral e que muito me acrescentou profissionalmente quando na ocasião, tive a oportunidade de trabalhar sob as orientações do ilustre comunicador Boris Casoy; segundo, por conhecer de perto as dificuldades do dia-a-dia para se levar ao ar um noticioso televisivo, pois tenho atuado há mais de 18 anos no setor de comunicação.
Agradeço também ao posicionamento dos senhores Jonair Rocha e Maurício Fenelon, por não contestarem em momento algum minha capacidade profissional para estar a frente de meu novo e grande desafio, que é o de poder dar a minha contribuição à UnirG, Instituição essa a qual recebi conhecimentos significativos para meu currículo como liderança estudantil e acadêmico dos cursos de Pedagogia, Administração e Direito e, em alguns momentos, também como palestrante em algumas disciplinas de alguns dos cursos oferecidos.
Vejo como legítimo o posicionamento de ambos quanto à defesa das prerrogativas do Jornalista diplomado, sou afiliado a ABI – Associação Brasileira de Imprensa desde 2007 (registro nº. 151 – o primeiro em Gurupi), uma Associação íntegra e respeitada mundialmente que sempre, ladeada com a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, lutou contra o autoritarismo, o corporativismo, a liberdade de expressão e muitas outras mazelas que maculam o Estado Democrático de Direito. Entretanto, gostaria de elucidar alguns pontos, entre muitos outros:
1º - Sempre repudiei qualquer força, de qualquer grupo de interesse, que venha instituir corporativismo em uma época em que todo e qualquer trabalho humano deve ser pautado na competência e principalmente em princípios éticos bem definidos;
2º - Temos que cuidar para não deixar que esse episódio não passe de uma tentativa de grupos velados tentando macular a capacidade e profissionalismo do Prof. Eugênio Pacceli, atual presidente da Fundação UnirG, bem como do Dr. Alexandre Abdalla, Prefeito de Gurupi, utilizando-se de meu nome;
3º - Há uma diferença entre assessoria de imprensa e assessoria de comunicação, cuja primeira, sem dúvida alguma, deve ser exercida por um profissional formado em jornalismo, e a segunda, com atividade bem mais ampla, necessita de um profissional multidisciplinar, pois não vai atuar somente com a informação, mas com a instituição, a comunicação interna e administrativa operacional;
4º - Ao ser enfático quanto a legalidade de minha nomeação como gestor da Assessoria de Comunicação na UnirG, foi uma simples sinalização de que vivemos em uma democracia, cujo imperativo é a vontade da lei e, onde os interesses do coletivo não podem ser subjugados ao de uma minoria, ademais, jornalismo e advocacia tem alguns princípios similares como o de fundamentar argumentações baseados em fatos reais e não em suposições, por exemplo;
5º - Conversei com toda a equipe a qual estou coordenando, formada por jornalistas, publicitários e advogados, alguns formados e outros em formação (estagiários), e todos, sem exceção, me confortaram ao depositarem confiança em meu trabalho.
Finalizo minha nota comunicando, que, diante do ocorrido, já estou providenciando, em respeito a alguns Jornalistas (com “jota” maiúsculo) meu requerimento de ingresso ao curso de jornalismo da UnirG como egresso desta IES, e como educador (professor universitário e de pós-graduação), não poderia deixar de lançar, ainda, a seguinte reflexão:
“Somente com a educação formal, o homem não consegue alcançar o verdadeiro entendimento de sua condição humana, e sim através da retidão de sua consciência, e isso é muitas vezes mais importante que o tesouro dos conhecimentos...”
Heráclito Ney Suiter
Assessor de Comunicação da Fundação e Centro Universitário UnirG
(Do Surgiu)