Palmas
28º
Araguaína
28º
Gurupi
25º
Porto Nacional
27º
REDE ORTO
INFRAESTRUTURA

Problemas tomam conta da rodovia Transbico

26 abril 2011 - 10h39

A condição das estradas estaduais no Bico do Papagaio nada se difere da situação de abandono no restante do Estado nos últimos anos. Em toda parte é muito fácil registrar buracos, crateras e mato tomando conta das pistas e dificultando a vida de motoristas profissionais e ou de passeio, além de colocar em risco a vida de condutores e passageiros.

Nossa equipe registrou diversos fragrantes de manobras perigosas na rodovia Transbico entre o trecho de Darcinópolis à Luzinópolis que antecede a rodovia Transamazônica de responsabilidade do governo federal e se encontra em perfeito estado de conservação.

A situação da rodovia Transbico se agrava ainda mais no trecho entre os municípios de Angico e Luzinópolis onde é impossível trafegar em velocidade normal, pois no trecho existem grandes crateras e o mato invadiu toda a pista. Sinalização é outro problema greve que não existe mais e mesmo se existisse não seria possível se orientar por ela pois o grande matagal não permite.

O secretário de Infra Estrutura do Estado, Alexandre Ubaldo, afirmou que o governo já encomendou um completo levantamento da real situação da malha viária do Estado através de uma consultoria contratada exclusivamente para o levantamento. “Boa parte da malha asfáltica do Estado é antiga, tem mais de 15 anos. É um asfalto que o Siqueira fez no seu primeiro governo, ou que o Avelino fez em seguida. É TSD (Tratamento Superficial Duplo) e está bastante danificado”, informou o secretário.

A consultoria apontará os trechos que precisam ser recuperados, e onde já não adianta mais tapar buracos. A partir deste levantamento, o governo poderá fazer um plano de ação para recuperar a malha de forma eficiente, e fora do período das chuvas.

Balanças desligadas
Outro problema apontado pelo secretário de Infra-Estrutura, é que as balanças do Estado não funcionam há oito meses. São onze balanças desligadas, e quatro balanças móveis sem funcionar. “Isto permite que caminhões de carga circulem em cima desta malha desgastada, sem fiscalização do peso. A carga muito pesada é uma das principais responsáveis pela redução da vida útil deste asfalto”, explicou Ubaldo.

A recuperação dos trechos em situação pior e que representam perigo para o tráfego será iniciada com o final do período chuvoso que já se anuncia garantiu o secretário. (Do Folha do Bico)