Uma pesquisa inédita da plataforma Meu Patrocínio, em parceria com a BioMed Central, comprovou que relacionamentos com parceiros de baixa renda podem causar envelhecimento precoce nas mulheres. O estudo analisou 1.200 mulheres entre 21 e 34 anos, divididas em dois grupos distintos.
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DIFERENÇAS CHOCANTES
O primeiro grupo era formado por Sugar Babies - mulheres que buscam relacionamentos com homens bem-sucedidos. O segundo grupo continha mulheres em relacionamentos tradicionais com parceiros que ganham menos de um salário mínimo. Os resultados mostraram um contraste alarmante:
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89,5% das Sugar Babies apresentaram melhor saúde geral
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93% das mulheres do segundo grupo sofriam com estresse crônico
HIPERGAMIA
Especialistas explicam que a hipergamia (preferência por homens bem-sucedidos) cresce como forma de evitar desgaste físico e mental. "Amor sozinho não coloca comida na mesa", afirma Caio Bittencourt, especialista da plataforma que fez os estudos.
Caio Bittencourt explica: "A hipergamia não é apenas sobre status - é uma questão de sobrevivência. Mulheres com parceiros de baixa renda enfrentam um desgaste físico e mental que acelera o envelhecimento". Estudos da PLOS ONE e HealthyWomen corroboram:
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Aumento de 42% nos níveis de cortisol (hormônio do estresse)
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Risco 31% maior de desenvolver doenças autoimunes
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Envelhecimento celular equivalente a 4-6 anos biológicos adicionais
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58% mais chances de desenvolver depressão clínica
POR QUE AS MULHERES ESTÃO MUDANDO SEUS CRITÉRIOS?
"Nosso estudo mostra que mulheres modernas estão priorizando segurança financeira", afirma Bittencourt. "Elas entendem que relacionamentos precários geram consequências reais: desde dificuldade em pagar um dermatologista até o desenvolvimento de doenças graves".
O relatório final destaca que:
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82% das entrevistadas consideram estabilidade financeira fator essencial
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67% já terminaram relacionamentos por questões monetárias
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Apenas 12% acreditam que "o amor conquista tudo"
RELACIONAMENTOS MODERNOS
Os dados revelam uma mudança de paradigma. Enquanto em 2010 apenas 28% das mulheres priorizavam fatores financeiros, hoje esse número saltou para 79%. Especialistas alertam: ignorar essa realidade pode ter custos altos para a saúde feminina.