A batalha de campo histórica do tocantinense de futebol foi marcada não apenas pela disputa eletrizante das equipes do União e Araguaína, mas também por duras críticas voltadas à premiação final do campeonato: "apenas um troféu". Isso mesmo! E a polêmica gira em torno do alto salário do presidente da Federação Tocantinense de Futebol (FTF), em detrimento da ausência de incentivo financeiro aos clubes na final do torneio.
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PREMIAÇÃO QUESTIONÁVEL
O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Amélio Cayres (Republicanos) em entrevista ao programa esportivo "Show de Bola" destacou o orgulho de assistir ao vivo e à cores o jogo final, mas lamentou a premiação em comparação ao alto salário do presidente da FTF, o ex-deputado federal e ex-senador, Leomar Quintanilha que está há mais de 30 anos à frente da federação.
PRESIDENTE BEM PAGO
"Uma pena a gente ver o esforço dos clubes pagando muitas taxas pra participar do campeonato e receber apenas um troféu, diferente do futebol amador, em que a premiação hoje é de R$ 200 mil. Enquanto isso, nós vemos o salário do presidente da federação, que mora fora do Estado...ganhar R$ 215 mil por mês!", observa Cayres.
COBRANÇA
O presidente da Aleto reforça ainda a necessidade de um debate sério sobre o tema: "Nós temos que rever essa situação no futebol tocantinense. Temos que ter o apoio, incentivar os clubes, investir mais no futebol tocantinense...Temos um presidente há mais de 30 anos na federação e que não move uma palha...isso não se justifica...nós que somos desportistas devemos estar atentos a isso", pontuou.