
Na tarde desta quinta-feira (3), o ex-vice-prefeito de Caseara, Gilman Rodrigues da Silva (47 anos), foi preso em Paraíso do Tocantins suspeito de espancar e deixar gravemente ferida sua namorada, Delvânia Campelo (50 anos). O crime ocorreu no último dia 22 de março, em uma chácara na zona rural de Caseara, no oeste do Tocantins.
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O DIA DO CRIME
Segundo as investigações, o casal teria discutido no local, quando Gilman começou a agredir Delvânia, atingindo-a com vários golpes na cabeça. Após o ataque, ele fugiu e a vítima, em estado crítico, pediu socorro por um aplicativo de mensagens, mas os áudios teriam sido apagados pelo suspeito.
Um caseiro a encontrou e a Polícia Militar a socorreu, levando-a ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde ela permanece internada.
FUGIU DO FLAGRANTE
Três dias depois do crime, o agressor compareceu na delegacia de Paraíso do Tocantins acompanhado de um advogado e depois de ser ouvido ele foi liberado porque havia se livrado do flagrante.
PRESO HOJE
Mas nesta quinta-feira (03), Gilman foi preso ao comparecer para prestar novo depoimento na delegacia, pois, um mandado de prisão preventiva havia sido deferido pela Justiça devido às contradições em seu relato e à gravidade dos ferimentos da vítima.
CONTROVÉRSIA
Em depoimento anterior, o acusado alegou legítima defesa, afirmando que Delvânia o atacou primeiro com uma arma branca e que ele reagiu. No entanto, o delegado José Lucas Melo destacou que a quantidade de lesões sofridas pela vítima e a fuga do suspeito após o crime indicam excesso. Além disso, a polícia descobriu que o relacionamento do casal era marcado por conflitos constantes e violência, incluindo um episódio durante uma viagem ao Maranhão.
HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA
A investigação também revelou que Gilman tem histórico de violência doméstica, com um registro anterior envolvendo sua ex-mulher. Ele foi encaminhado à Unidade Penal de Paraíso do Tocantins e aguarda julgamento. O advogado de defesa informou que se manifestará no processo.
O inquérito deve ser concluído nos próximos dias e encaminhado ao Ministério Público para as medidas legais cabíveis.