Manoel Pereira da Silva foi condenado a 17 anos, sete meses e 15 dias de prisão pela morte de sua companheira, Rosilene Duarte da Silva, em Gurupi, no sul do Tocantins. Além do homicídio, ele ocultou o corpo da vítima, que permanece desaparecido desde o crime ocorrido em 2017.
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MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO PARA INÍCIO DA PENA
Após ser denunciado em 2022, Manoel recebeu sua sentença nesta sexta-feira (8), às 17h, quando o juiz determinou a emissão do mandado de prisão para início imediato do cumprimento da pena.
RECURSO
A defesa do réu informou, em nota, que realizou a defesa técnica e, no momento, analisa a viabilidade de um recurso para contestar a sentença.
FRAUDE
De acordo com o Ministério Público, após cometer o crime com um objeto cortante, Manoel usou o celular de Rosilene para enviar mensagens aos familiares, fingindo ser a vítima, a fim de fazê-los acreditar que ela estava viva.
O júri concluiu que o crime ocorreu em contexto de violência doméstica, com o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, reconheceu Manoel como responsável pela fraude processual ao se passar pela vítima em mensagens enviadas à família.
INDENIZAÇÃO DE R$ 100 MIL
Manoel também foi condenado a pagar mais de R$ 100 mil em indenização à família de Rosilene por danos morais. "Considerando a angústia causada pelo desaparecimento e pelas falsas mensagens, privando a família de um enterro digno, fixo o valor em R$ 100 mil", declarou o juiz Jossaner Nery Nogueira Luna, que presidiu a sessão.