Marcos Antônio da Silva tinha 28 anos e morreu em Araguaína, no Tocantins - Crédito: Divulgação

O assassinato de um homem de 28 anos levou ao indiciamento de cinco pessoas em Araguaína, norte do estado. Marcos Antônio da Silva tentou separar uma briga de casal, mas acabou sendo espancado e asfixiado pelo suspeito da agressão e amigos dele, segundo a polícia.

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O crime aconteceu no dia 24 de junho deste ano, na praça do Setor Costa Esmeralda, em Araguaína, no norte do Tocantins. Marcos Antônio e alguns parentes estavam ingerindo bebida alcoólica em uma casa, junto com um casal de vizinhos, um homem de 19 anos e a mulher dele.

Esse casal foi embora teria começado a se desentender. Conforme o inquérito, concluído pela 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa, por volta da 1h, Marcos Antônio tentou separar a briga.

Como o suspeito não aceitou que ele interferisse, chamou outros quatro homens, que passaram a espancar a vítima. Os nomes deles não foram divulgados.

Segundo o inquérito, o marido da mulher agredida teria aproveitado que Marcos tinha se desentendido com outras pessoas e as chamou para ajudar na briga. Ele ainda teria dado um soco em um vidro para poder dizer que foi agredido e conseguir ajuda para bater na vítima, disse o delegado Breno Eduardo Campos Alves, responsável pelo caso.

"[Ele] segurou a vítima pelo pescoço e a golpeou com um pedaço de madeira na cabeça, ocasionando sua morte por traumatismo crânio encefálico e também por asfixia mecânica”, explicou o delegado.

No decorrer da investigação, conforme a autoridade, dois suspeitos de envolvimento no homicídio foram presos e dois tiveram decretadas medidas cautelares diversas emitidas pela Justiça. O quinto suspeito ainda está foragido.

Vendedor foi espancado e morto em praça — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A polícia também descobriu que dois dos cinco indiciados possuem envolvimento com tráfico de drogas na região. Por isso eles também devem responder por esse crime.

Com a conclusão do inquérito, o documento será encaminhado ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, para a adoção das medidas legais cabíveis.

*G1 Tocantins