Nesta terça-feira (20), o desaparecimento de Antonio Sampaio Rodrigues, de 61 anos, em Lagoa da Confusão completou 52 dias. Welton Sampaio Rodrigues, filho da vítima, continua buscando respostas sobre o paradeiro do pai e cobra mais agilidade nas investigações.
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SEM NOVIDADES
Em nota encaminhada à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Delegacia de Lagoa da Confusão segue investigando o caso, mas até o momento, não há novidades sobre o possível paradeiro do idoso. (Veja nota completa abaixo)
Antonio foi visto pela última vez em 29 de junho, enquanto trabalhava como caseiro em uma fazenda na zona rural da cidade. No dia em que desapareceu ele saiu pra levar dois colegas até a outra margem do lago, na região do povoado de Capão do Coco, a 70 km de Dueré e depois disso não foi mais visto.
No dia seguinte ao desaparecimento, a embarcação usada por ele foi encontrada à deriva. As buscas pelo idoso seguiram até o dia 2 de julho quando foram encerradas.
CRÍTICA
Welton criticou a atuação da Polícia Civil, destacando a ausência de perícias nos telefones dos dois homens que seu pai atravessou no lago e no barco em que ele estava. "A polícia não fez a perícia necessária e não trouxe cão farejador para buscas na mata. O delegado mencionou o uso de um helicóptero, mas não deu retorno", reclamou.
ANGÚSTIA
O filho do idoso também cobrou uma posição tanto da polícia quanto do dono da fazenda onde seu pai trabalhava há dois anos. "Parece que ele nunca existiu. Desapareceu, e até agora nada. Queremos uma resposta para entender o que aconteceu, se houve alguma maldade. Essa falta de resposta é muito angustiante", desabafou.
A família acredita que a companheira de Antonio e os dois homens que ele transportou no barco devem ser ouvidos pela polícia.
Veja nota completa da SSP
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) reitera que a Polícia Civil, por meio da 58ª Delegacia de Lagoa da Confusão, segue investigando o desaparecimento de Antônio Gonçalves Rodrigues, ocorrido no dia 29 de junho.
A SSP-TO reitera ainda que, tanto os dois funcionários da fazenda em que ele trabalhava, o seu proprietário, a companheira e os filhos de Antônio foram ouvidos pela autoridade policial.
Conforme apurado, o senhor Antônio, os dois funcionários e a companheira, momentos antes de seu desaparecimento, faziam uso de bebida alcoólica. Após, o senhor Antônio resolveu atravessar os dois companheiros para o outro lado da margem do rio. Depois da travessia, o senhor Antônio resolveu dar mais uma volta pelo lago. Ele não sabia nadar e não usava colete salva-vidas. Acredita-se que ele tenha caído do barco, uma vez que havia apenas um chinelo dentro da embarcação. Vale ressaltar que o local é rico em vida animal, com jacarés e peixes de porte grande.
Não foi observado nenhum indício de violência na embarcação ou fora dela.
A SSP-TO informa que quanto aos celulares, a autoridade policial não viu necessidade de perícia porque o senhor Antônio era bem querido, não tinha inimigos entre os envolvidos e muito menos fora desse ciclo.
Por fim, a SSP-TO reitera que todas as providências necessárias estão sendo tomadas para a elucidação do caso com a máxima brevidade estão sendo tomadas pela Polícia Civil.
Outras informações serão repassadas em momento oportuno.
Secretaria da Segurança Pública do Tocantins
*G1 Tocantins