As equipes mistas de militares e civis que procuram por Jorge Almeida Basílio, de 74 anos, estão usando trator para avançar na mata em que ele desapareceu, em Caseara. O idoso não é visto há sete dias.
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Jorge Basílio desapareceu na sexta-feira (2), quando estava cuidando do gado na fazenda dele. Durante as buscas, o cavalo dele foi encontrado em um rancho que fica do outro lado da ilha em que ele mora com a esposa e um casal de idosos. Um dia depois, a bolsa que Jorge usava quando sumiu também foi achada e nela a Polícia Científica encontrou marcas de sangue humano.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Civil investiga as circunstâncias do desaparecimento dele. Além das buscas terrestres, uma embarcação também faz varreduras ao longo do rio.
Na quinta-feira (8) os bombeiros encontraram uma vaca morta próximo à sede da fazenda, que segundo os moradores, não parecia ter sido morta por animal. A equipe fez buscas no perímetro durante a tarde inteira, mas nenhuma pista foi encontrada.
De acordo com os militares, as buscas terrestres são dificultadas porque há vários trechos de difícil acesso devido a vegetação e relevo. Os bombeiros também fazem varreduras no rio, com uso de barcos.
Os bombeiros continuam no local à procura de possíveis pontos onde o idoso possa ter se abrigado na mata. No final da tarde de quarta-feira (7), uma equipe de civis relatou ter encontrado indícios de uma possível dormida na região.
Cavalo e objetos pessoais encontrados
No início das buscas as equipes cobriram a área do rancho do idoso até as margens do Rio Araguaia e Rio Coco, com apoio de drone. Nesse ponto eles encontraram o gado que estava desaparecido. No final da tarde, o cavalo em que Jorge Basílio desapareceu foi encontrado por moradores.
O animal foi localizado do outro lado da ilha, em um rancho próximo as margens do Rio Araguaia. As buscas se concentraram nesse ponto e as equipes encontraram a cela, cabresto e cabeçada o cavalo portava a cerca de 800 metros do rancho.
Conforme os bombeiros, uma nova varredura encontrou mais objetos que estavam com o idoso quando ele desapareceu. Entre os itens estava a bolsa dele, com marcas de sangue humano, que foi periciada pela Polícia Científica.
Após o término da perícia, as equipes fizeram uma nova varredura em torno do local em um raio de 400 metros e encontraram o chapéu que Jorge usava a poucos metros da capanga.
A família confirmou que os acessórios pertenciam a ele. Segundo a filha do idoso, Jorge sofre de depressão, controlada com uso de medicamentos.
*G1 Tocantins