O Tribunal do Júri de Paraíso do Tocantins condenou Ilda Serrat dos Santos a 16 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Ela foi responsabilizada pela morte do companheiro, Bruno Aparecido Bolbino, de 27 anos, ocorrida em junho de 2024.
CRIME CHOCANTE
O crime aconteceu na manhã do dia 4 de junho, na Rua Voluntários da Pátria, perto da Praça Cabo Luzimar. Testemunhas relataram que a mulher ateou fogo em Bruno com álcool comprado pouco antes em um posto de combustível.
Ele teve 67% do corpo queimado e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
SARGENTO AGIU RÁPIDO E EVITOU FUGA
Um sargento da Polícia Militar que estava de folga presenciou o crime e tentou apagar o fogo com a própria camisa, queimando as mãos durante o ato.
Ele também conseguiu impedir que a mulher fugisse do local. A autora foi presa em flagrante.
HOMICÍDIO QUALIFICADO
Durante o julgamento, o Ministério Público sustentou a tese de homicídio duplamente qualificado: uso de fogo e impossibilidade de defesa da vítima.
O Conselho de Sentença aceitou a argumentação, e Ilda foi condenada conforme o artigo 121, §2º, incisos III e IV, do Código Penal.
INDENIZAÇÃO AOS PAIS DA VÍTIMA
Além da pena de prisão, Ilda Serrat também deverá pagar R$ 50 mil de indenização aos pais da vítima.
O valor foi fixado com base no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.