Uma força-tarefa cumpriu mandados de prisão preventiva, busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita de realizar fraudes bancárias e lavagens de dinheiro. O grupo teria desviado mais de R$ 14 milhões, entre 2018 e 2023, e parte do dinheiro teria sido aplicado no tráfico de drogas.
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Chamada de operação ‘Impostor’, a ação foi realizada na manhã desta quinta-feira (12) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO). Ao todo, foram cumpridos 35 mandados, sendo 15 de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão.
Todos foram expedidos pela Vara Criminal Federal de Gurupi. As ordens foram cumpridas em Palmas (TO), Porto Nacional (TO), Gurupi (TO), Jataí (GO), São Luís (MA), Parnaíba (PI) e São Carlos (SC).
Também foram cumpridas medidas cautelares de sequestro e bloqueio de bens de 33 pessoas e empresas, no valor de até R$12.260.665,03.
Segundo a PF, a organização criminosa é suspeita de fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. As investigações apontaram que os membros do grupo movimentaram R$ 14.020.737,63.
O dinheiro, supostamente, era obtido com a prática das fraudes e reinvestida no financiamento do tráfico de drogas.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro, financiamento ao tráfico de drogas, estelionato majorado e falsidade documental.
A operação foi chamada de ‘Impostor’ porque parte dos integrantes usava identidades falsas em nome de pessoas fictícias para dificultar a investigação. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins é composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal no Estado do Tocantins.
Justiça autorizou bloqueio de bens de pessoas e empresas, no valor de R$12 milhões — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
*G1 Tocantins