Agentes da FICCO participam da Operação Embrião, no Tocantins - Crédito: Divulgação FiccoNa manhã desta terça-feira (20), aproximadamente 80 policiais cumpriram 13 mandados de busca e apreensão, além de seis de prisão temporária, nas cidades de Palmas, Divinópolis e Tocantínia. A operação, batizada de "Embrião", tem como foco um grupo criminoso suspeito de fornecer suporte logístico a assaltos em agências bancárias no interior do Tocantins.
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INVESTIGAÇÃO E MANDADOS
Os crimes investigados ocorreram em 2022, nas cidades de Divinópolis e Dois Irmãos do Tocantins. Na ocasião, as agências do Banco do Brasil, Bradesco e SICOOB foram atacadas pelos criminosos, que utilizaram explosivos para realizar os roubos.
Os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Miranorte e estão sendo executados pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), uma colaboração entre as Polícias Federal, Civil, Militar e Penal no Tocantins.
Os envolvidos são suspeitos de participar ativamente de uma organização criminosa, além de serem investigados por crimes como roubo com uso de arma de fogo, participação em grupo armado, restrição de liberdade das vítimas e uso de explosivos. Caso sejam condenados, as penas máximas somadas podem ultrapassar 28 anos de prisão.
PRISÃO E INTERROGATÓRIOS
Após a prisão, os suspeitos foram conduzidos às unidades da Polícia Civil da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas) e de Paraíso. Eles também passaram pela Superintendência Regional da Polícia Federal, onde foram interrogados. Em seguida, serão transferidos para as Unidades Penais Regionais das respectivas cidades, onde permanecerão à disposição da Justiça.
CONTEXTO DA OPERAÇÃO
A operação recebeu o nome de "Embrião" em referência ao início das atividades cooperativas entre os órgãos de segurança pública, que visam investigar, reprimir e prevenir crimes de roubo no estilo "novo cangaço" e "domínio de cidades", especialmente no interior do Estado.
