Na manhã desta sexta-feira (23), a Polícia Federal executou um mandado de busca no endereço do desembargador João Rigo Guimarães, localizado em Araguaína, no norte do Tocantins. Durante a operação, foram apreendidos documentos e pelo menos duas armas longas. O desembargador é um dos alvos da Operação Máximus, que investiga a possível venda de sentenças na Justiça estadual.
Detalhes da Operação
A Operação Máximus, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), inclui dois mandados de prisão preventiva e 60 ordens de busca e apreensão. As ações estão sendo realizadas nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Mandados foram cumpridos no Fórum de Palmas, na sede do Tribunal de Justiça do Tocantins e em vários endereços na capital.
Medidas Adicionais
Além das buscas, a operação determinou medidas cautelares como o afastamento de cargos públicos, bem como o sequestro e a indisponibilidade de bens e valores dos envolvidos. A investigação está focada em crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Reações e Contexto
João Rigo Guimarães, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE), não é alvo da operação em sua função atual.
O TRE-TO afirmou, em nota, que a instituição não está envolvida na investigação. O nome da operação é uma referência ao personagem Máximus do filme "Gladiador", que combateu a corrupção no Império Romano.
O que diz o TRE-TO
O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) informa que não é alvo da ação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira, dia 23. E que as unidades da Justiça Eleitoral, como a sede em Palmas (TO) e todas as 33 zonas eleitorais no Estado, mantêm o atendimento nesta data.