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SHOPPING POPULAR

Após "batida policial" comerciantes do Shopping Popular tentam voltar à normalidade

28 fevereiro 2011 - 08h59

Alessandro Sachetti
Da Redação

 

Cinco dias após a ação da Delegacia Especializada em Investigação Criminal (DEIC)  em conjunto com a Polícia Civil e o GOTE (Grupo de Operações Táticas Especiais), que apreendeu mais de 29 ml produtos pirateados (Cd’s e Dvd’s), alguns lojistas do Shopping Popular de Araguaína ainda se recuperam do prejuízo obtido com a perda do material ilegal.

Dos doze boxes que tiveram material recolhido e os proprietários presos, três continuam fechados, pois trabalhavam exclusivamente com a venda de CD’s e DVD’s piratas. Os outros comerciantes que trabalham de maneira mista, ou seja, vendem outros produtos além daqueles apreendidos, continuam funcionando normalmente apesar do prejuízo.

Em entrevista à equipe de reportagem do Portal O Norte, o presidente da Associação de Comerciantes do Shopping Popular, Amarildo Dias dos Santos, afirmou que as pessoas tinham conhecimento da ilegalidade na venda desses produtos, mas para muitos comerciantes que vendem video-games e aparelhos de DVD, os produtos piratas acabaram tornando-se acessórios: "Quem compra esses aparelhos, automaticamente quer comprar os produtos piratas que são, em média, noventa por cento mais baratos que os originais", diz Amarildo Santos.

O presidente afirma também que à partir de agora haverá fiscalização e coibição para que os comerciantes não trabalhem com produtos ilegais. “Na próxima semana, haverá uma reunião da Associação para que todos os comerciantes tomem ciência da importância de não vender produtos ilegais. Pois o transtorno causado para os lojistas que trabalham dentro da Lei foi muito grande e esses lojistas não podem ser prejudicados. No dia da apreensão, o shopping ficou fechado e os outros comerciantes que não tinham envolvimento também não puderam trabalhar”.

Segundo o assessor de comunicação da 1º Delegacia Regional de Araguaína (1º DP), Jean Carlos, nessa mesma operação denominada DRAKON, a polícia apreendeu também, em outras localidades, um notebook que era usado pra fabricação de cd’s e dvd’s piratas, material impresso para comercialização desses produtos e R$ 72.000,00 em dinheiro.

As pessoas conduzidas para a 1ª DP, foram autuadas em flagrante pelo crime de Violação de Direitos Autorais previsto no artigo 184 do Código Penal Brasileiro e após serem ouvidas foram encaminhadas para as cadeias públicas de Piraquê, Filadélfia e Palmas.