Um conflito agrário virou caso de polícia depois que um produtor rural teve a casa invadida e demolida na zona rural de Formoso do Araguaia, no sul do estado. O suposto mandante e seis funcionários dele acabaram sendo detidos e levados para a delegacia da Polícia Civil.
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Os fatos aconteceram no assentamento Lagoa da Onça. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que eles foram ouvidos, mas não estavam em situação de flagrante. (Veja nota abaixo)
A Polícia Militar informou que um produtor rural de 45 anos relatou estar sendo ameaçado e sendo vigiado por um homem de 46 anos e seus funcionários. Ameaças supostamente vinham acontecendo há algum tempo.
Conforme a PM, o conflito gira em torno da propriedade registrada no nome da vítima, mas que o suspeito vinha fazendo ameaças a fim de adquirir a propriedade da terra.
Ainda segundo a polícia, durante o fim de semana o suspeito chamou os policiais afirmando que estava sendo ameaçado pela vítima, que foi encontrada com munições e levada para prestar esclarecimentos.
Nesse intervalo de tempo, de acordo com o relatório da PM, o suspeito teria se aproveitado da ausência da vítima para mandar os seus colaboradores retirarem os pertences e demolir a casa, assim como as estruturas que usava para o manejo do gado.
Nesta segunda-feira (19), a polícia verificou que o suspeito de 46 anos e seus colaboradores teriam sido os responsáveis pela demolição da casa e levou todos para a delegacia. Eles foram autuados por dano à propriedade e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
O que diz a Polícia Civil
A Secretaria da Segurança Pública informa que os envolvidos no caso foram conduzidos à 12ª Central de Atendimento à Polícia Civil de Gurupi. No entanto, não se encontravam em situação de flagrante, uma vez que os fatos aconteceram no último sábado, 17 de agosto.
O caso será investigado pela 84ª Delegacia de Polícia de Formoso do Araguaia, com o objetivo de elucidar as circunstâncias dos fatos.
Mais informações serão repassadas em momento oportuno.
Casa foi demolida em assentamento durante conflito agrário — Foto: Reprodução
*G1 Tocantins