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SUL DO ESTADO

Suspeito de matar mulher, esconder corpo e se passar por ela em app de mensagens vai a júri popular

18 outubro 2024 - 08h49

Em novembro quatro réus irão à júri popular em Gurupi, no sul do estado. Um deles é Manoel Pereira da Silva, de 49 anos, que foi indiciado por matar a companheira Rosilene Duarte da Silva, esconder o corpo e se passar por ela em um aplicativo. O julgamento dele está prevista para o dia 8 de novembro.

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O advogado de defesa de Manoel, Thiago Benfica, disse que ainda não teve a oportunidade de falar com seu cliente sobre o julgamento, mas que "desde o início do processo ele alega inocência, e afirma não ter praticado esse crime". Ele ainda informou que aguarda a apresentação em juízo para esclarecer os fatos e provar a inocência do réu.

O crime aconteceu em 2022 e na época um adolescente também foi indiciado. O advogado disse que o jovem foi absolvido. O Tribunal de Justiça confirmou que ele não responde mais pelo caso de homicídio.

Segundo o Tribunal, até este ano o corpo da vítima não havia sido encontrado. Na denúncia, o Ministério Público informou que, após cometer o crime, Manoel usou o celular de Rosilene e conversou com parentes tentando se passar pela vítima em conversas. O objetivo era fazer os familiares da mulher acreditarem que ela ainda estivesse viva.

Outros julgamentos

Outros casos também serão julgados durante o mês de novembro. Jean Soares de Sousa Júnior, de 24 anos, irá a júri popular no dia 4, pela morte de Guilherme Leão Saraiva Venâncio, ocorrido no dia 2 de setembro de 2022. A vítima foi baleada com um tiro na nuca dentro de um carro em movimento em Gurupi.

Na época, o réu foi flagrado por câmeras de segurança enquanto fugia. Jean foi preso no dia 30 de dezembro de 2023. A defesa dele é feita pela Defensoria Pública do Tocantins.

No dia 6 de novembro é previsto o julgamento de um homem de 22 anos, indiciado por tentativa de feminicídio em julho de 2022.

Depois, no dia 13, um idoso de 67 anos irá a júri popular pela morte de Cezar Augusto Ribeiro Amaral. Segundo o TJ, o crime aconteceu no dia 16 de junho de 2014, quando a vítima passeava em uma moto e recebeu os disparos, que resultaram na sua morte oito dias depois.

*G1 Tocantins